terça-feira, 13 de julho de 2010

Não sinto raiva, não sinto nada. Sinto saudade, de vez em quando. Quando penso que podia ser diferente.

- Diferente como?
[...]

-Diferente, difereente. Será que as coisas poderiam mesmo ser diferente do que são?
[...] Houve um momento, naquele momento do show, em que ela poderia ter-se tornado a maior cantora do Brasil. E eu teria ido junto com ela. Roma, Paris, Nova Iorque. Não aconteceu, só isso. Não aconteceu desse jeito, ela não quis, e não se importou se os outros queriam. Ela se foi e eu fiquei por aqui, por ali.

Caio Fernando Abreu.

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